domingo, 21 de agosto de 2011

Minha alma andou discreta sob as ruas dessa cidade na última noite, meu corpo doí.Sinto uma moleza que derruba-me pouco a pouco,membro por membro. No meu corpo permaneceu a moldura da cama gelada, e na cama a moldura do meu corpo gelado.

Todos esse gestos de luta são dispensavéis, e quem só olha a beleza da vida tem me evitado ultimamente.Mentir a dor para suportara realidade lutuosa é sinonimo de decadência espiritual.

O meu corpo dolorido se fez das tentativas fracassadas de fuga da alma, ela bate nas camadas de concreto que existe na saída da vida. Tudo é confuso, não há nada palpável para que eu possa suportar esses ventos,meu corpo treme.

É que quando esfria tudo doí mais, e quando esfria ela me diz que meus textos são deprimentes.Mas eu choro frequentemente, ela não entende que a mandante é a alma, eu não escolho, eu não escrevo, ela sabe de tudo. Mas quem aguenta as dores do corpo,os olhares justiceiros, as palavras cortantes e a falta de voz sou eu,pois ela se ausenta,encolhe-se ao no pouco de ser que me resta.Ela escapa toda noite, ela me deixa sozinha...



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